Ninguém
jamais viu a Deus; o Deus unigênito, que está no seio do Pai, é quem o revelou.
João 1:18.
Em um passado remoto, antes do tempo e
da Criação, Deus era. Deus e Deus somente. Ninguém mais existia. Nada mais
existia. No seio de Deus, o Pai era Deus, o Filho. E eles eram um. O Espírito
Santo também estava presente, compartilhando dessa unidade do Pai e do Filho. Pulsando
no centro da Trindade estava a essência da divindade, uma amor apaixonado pelo
seu povo, ou seja, pela Sua noiva. E nós
conhecemos e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor, e aquele que
permanece no amor permanece em Deus, e Deus, nele. 1 João 4:16.
Na atemporalidade do passado da
eternidade, o Pai tinha alguém sobre quem derramar sua paixão de Seu ser. Era
Seu Filho. O Pai era Aquele que ama; o Filho era o Amado. O Pai era a fonte; o
Filho o recipiente e o reagente. Por conseguinte, o Pai amou o Filho, e o
Filho, de modo recíproco, devolveu aquele amor ao Pai. O Filho, entretanto, não
tinha uma criatura sobre quem pudesse derramar esse amor de Seu ser. Isto é,
não havia ninguém para quem Ele pudesse ser a fonte da torrente de paixão que
fluía de Seu próprio coração. Então nasceu a igreja, onde o Filho pudesse agora
derramar todo o Seu amor. Quem são os recipientes do amor do Pai? Todos os que
creram em sua morte e ressurreição com Cristo, ou seja, os que foram
crucificados e ressurretos com Cristo. Ora,
a esperança não confunde, porque o amor de Deus é derramado em nosso coração
pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado. Romanos 5:5.
No fundo do coração do Filho de Deus
havia um amor furioso, consumidor. Como Deus, o Pai, Deus o Filho desejava ser
a fonte daquele amor por outro. Ele desejava ser o que ama não apenas o Amado
do Pai. Apocalipse 1:5. E da parte de
Jesus Cristo, a Fiel Testemunha, o Primogênito dos mortos e o Soberano dos reis
da terra. Àquele que nos ama, e, pelo seu sangue, nos libertou dos nossos
pecados.
Irmãos, eu gostaria que vocês
contemplassem esse Deus Pai cheio de amor. Na verdade, Deus está perfeitamente
satisfeito consigo mesmo. Mas por que Ele é amor, não está contente em ser
perfeito em Si mesmo. Por essa razão, Deus, o Filho quis alguém em quem pudesse
derramar o amor que enchia todo o Seu ser, o mesmo que o Pai derramou sobre
Ele. Desse modo, o amor eterno e superabundante de Deus exigiu um receptáculo
que não fosse parte da Trindade. Foi então que esse desejo reprimido provocou o
desejo do Filho por uma companhia e também fez com que o Pai agisse em lugar do
Filho. Era como se Deus o Pai dissesse: Disse
mais o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora
que lhe seja idônea. Gênesis 2:18.
Todos nós já ouvimos que o nosso Senhor
Jesus Cristo veio para salvar os pecadores. Isso é verdade. Mas o Novo
Testamento nos ensina que Ele veio para algo ainda mais profundo. Ele veio para
encontrar e buscar a Sua noiva, que é a igreja. O Filho Eterno se tornou humano
(Carne) para que pudesse extravasar a paixão que ardia em Seu peito desde o
início dos tempos. Jesus era uma nova espécie no planeta, um novo tipo de
Homem. Ele era Deus completo, e era um homem completo. O Deus verdadeiro de
Deus verdadeiro, gerado, não criado. Salmos
2:7 Proclamarei o decreto do SENHOR: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu, hoje,
te gerei.
Certa vez alguém me perguntou: Por que
Jesus Cristo não se casou? Respondi-lhe: Porque a noiva de Cristo estava dentro
Dele desde os tempos eternos. Agora compreendemos por que Jesus nunca se casou
enquanto esteve aqui na terra. Porque Sua noiva (Igreja) estava dentro Dele. O
intento ardente do Senhor era ter uma companheira, assim como Adão obteve sua
noiva. Como Adão, o Senhor foi induzido a um profundo sono. Gênesis 2:21-22. Então, o SENHOR Deus fez
cair pesado sono sobre o homem, e este adormeceu; tomou uma das suas costelas e
fechou o lugar com carne. E a costela que
o SENHOR Deus tomara ao homem, transformou-a numa mulher e lha trouxe.
Assim como Adão obteve sua noiva foi um
reflexo vivo de como Cristo obtém a sua. Como Adão, o Senhor foi induzido a um
profundo sono. Por meio da morte, Jesus Cristo destruiu tudo que ficaria em seu
caminho para conquistar a mão de sua amada noiva. Por meio da morte, Jesus
Cristo destruiu tudo que ficaria em Seu caminho para conquistar a mão de Sua
amada noiva. Isto é, Ele destruiu o pecado que iria separá-la eternamente Dele.
Ele também nos livrou da Lei, pois a lei iria sufocar sua noiva sob uma
montanha da servidão religiosa e uma pilha de condenação esmagadora. Romanos 8:2 Porque a lei do Espírito da
vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte.
Na cruz o nosso amado noivo destruiu o
poder do mal que ansiava por tomar-lhe a vida. Também na cruz, Ele destruiu a
própria morte para garantir que o objeto de Sua paixão nunca experimentasse o
fim. O Senhor se assegurou de que tinha removido tudo o que pudesse ferir Sua
amada noiva antes que ela viesse a existir. Por essa razão, Ele não podia
permitir que a Igreja aparecesse até que a morte fosse vencida. Tragada foi a morte pela vitória. Onde
está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão? 1 Coríntios
15:54b.-55
Portanto, quando a Sua tão esperada
noiva nasceu, Jesus já derrotara o último inimigo, para que a morte nunca
pudesse separá-los. Que amor inexplicável! Que paixão avassaladora! Que
compromisso duradouro! Jesus Cristo planeja passar a eternidade amando Sua
amada Igreja. Quando a Igreja nasceu, ela nasceu completamente livre de tudo o
que poderia destruí-la. Assim sendo, ela está livre para amar seu noivo e
Salvador. Quando Cristo suportou a cruz, ele contemplava a “alegria que lhe
estava proposta”, e aquela alegria era a sua noiva. olhando
firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria
que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está
assentado à destra do trono de Deus. Hebreus
12:2. Amém.
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