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sábado, 15 de abril de 2017

CRESCENDO À MATURIDADE - A CEIA DO SENHOR

Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor, até que ele venha. 1 Coríntios 11:26.
A mesa do Senhor tem o propósito de dirigir a atenção de todos aqueles que amam a Cristo, e as coisas que Ele instituiu, a um interesse mais fervoroso e afetivo nesta importante e revigorante ordenança. O bendito Senhor conhecia muito bem a inclinação dos nossos corações de nos esquivarmos Dele, e uns dos outros, e pelo menos um dos Seus propósitos na instituição da Ceia foi o de impedir esta nossa tendência. Ele desejava reunir o Seu povo em torno da Sua bendita Pessoa; desejava pôr lhes uma mesa onde, tendo em vista o Seu corpo ferido e o Seu sangue derramado, pudessem lembrar-se Dele e da intensidade do Seu amor por nós. De longe se me deixou ver o SENHOR, dizendo: Com amor eterno eu te amei; por isso, com benignidade te atraí. Jeremias 31:3.
Amando como Ele nos amou, nós podemos olhar adiante, para o futuro, e contemplar a glória da qual a cruz é o eterno fundamento. Em Sua mesa, mais do que em qualquer parte, nós vamos aprender a esquecer das nossas divergências e a amar-nos uns aos outros. Podemos ver à nossa volta aqueles que o amor de Deus tem convidado para banquetear, os quais O Sangue de Cristo os tem tornado idôneos para que ali em torno da mesa do Senhor comparecessem. Comei e bebei, amigos; bebei fartamente, ó amados. Cantares 5:1b.
A Ceia do Senhor é, portanto, pura e simplesmente uma festa de ação de graças; de agradecimento por graça já recebida. Louvor, e não oração é a expressão adequada àqueles que se sentam à mesa do Senhor. É verdade que tenhamos muito pelo que orar, muito a confessar, muito que lamentar, mas a mesa não é lugar para lamentações, mas de louvor. A ceia é uma celebração e as Escrituras nos ensinam em Salmos 100:1. Celebrai com júbilo ao SENHOR, todas as terras.
O Senhor nos convidou para a festa, e ordenou que, apesar de todas as nossas deficiências, puséssemos a plenitude do Seu amor e a eficácia do Seu sangue entre as nossas almas e tudo mais; e quando o olhar da fé está ocupado com Cristo, não há lugar para nada mais. Se o meu pecado for o objeto em vista e o que prende os meus pensamentos, é natural que eu deva sentir-me miserável, pois estou olhando na direção exatamente oposta daquilo que Deus ordena que eu contemple; estou recordando a minha miséria e pobreza, que é exatamente o que Deus me manda esquecer. Tornará a ter compaixão de nós; pisará aos pés as nossas iniqüidades e lançará todos os nossos pecados nas profundezas do mar. Miquéias 7:19.
Naquele momento de profunda apreensão em que nosso Senhor poderia estar triste pela morte na cruz que logo enfrentaria; o Senhor Jesus pôde dar graças; o gozo que inundava a Sua alma era profundo demais para ser perturbado pelas circunstâncias ao Seu redor. Lucas 22:19 E, tomando um pão, tendo dado graças, o partiu e lhes deu, dizendo: Isto é o meu corpo oferecido por vós; fazei isto em memória de mim.
Ele sentiu gozo até mesmo nas pisaduras e nos ferimentos de Seu corpo e no derramamento do Seu sangue, gozo esse que está muito além do alcance da compreensão e do sentimento humano. E se Ele pôde alegrar-se em espírito e dar graças ao partir aquele pão que deveria ser, para todas as gerações futuras dos fiéis, o memorial do Seu corpo oferecido, não deveríamos nós regozijarmos com isso, nós que estamos firmados nos benditos resultados de toda a Sua obra e paixão? Sim, isso nos faz regozijar em meios aos sofrimentos. 2 Coríntios 7:4 Mui grande é a minha franqueza para convosco, e muito me glorio por vossa causa; sinto-me grandemente confortado e transbordante de júbilo em toda a nossa tribulação.
O vinho é o memorial de uma vida derramada pelo pecado; o pão, o memorial de um corpo oferecido pelo pecado, mas não estamos reunidos em torno de uma vida que foi entregue, nem de um corpo oferecido, mas em torno de um Cristo vivo, que não morre mais, e cujo corpo não pode ser oferecido outra vez, nem o Seu sangue ser derramado de novo. A obra da cruz foi de uma vez por todas. Pois, quanto a ter morrido, de uma vez para sempre morreu para o pecado; mas, quanto a viver, vive para Deus. Romanos 6:10.
Há muitos que pensam estar acrescentando honra à mesa do Senhor quando se aproximam dela com as suas almas curvadas até o pó, sob um sentimento do peso insuportável dos seus pecados. Tal pensamento só pode provir do legalismo do coração humano, essa fonte sempre fértil de pensamentos que são, ao mesmo tempo, desonrosos para Deus, desonrosos para a cruz de Cristo, injuriosos para o Espírito Santo e completamente perturbadores da nossa paz. Temas uma Pessoa que é a nossa paz e Ele nos dá uma paz perfeita. João 14:27 Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.
Há muitas heresias naquilo que concerne a mesa do Senhor. Aqueles que participam da Ceia são os aprovados por Deus em Cristo. Os “aprovados” permanecem em contraste com os hereges, ou aqueles que faziam a sua própria vontade. Ora, o significado da palavra herege não é meramente aquele que professa falsas doutrinas, se bem que alguém possa ser herege por fazê-lo, mas trata-se de uma pessoa que persiste em fazer a sua própria vontade. O apóstolo sabia que importava haver heresias em Corinto, vendo que havia ali seitas: aqueles que estavam fazendo sua própria vontade agiam em oposição à vontade de Deus, e assim causavam divisão, pois a vontade de Deus tinha a ver com todo o corpo. Aqueles que estavam agindo hereticamente estavam desprezando a Igreja de Deus. As heresias sempre vai haver e neste caso elas são fundamentais. Por quê? A resposta encontramos em 1 Coríntios 11:19. E até importa que haja entre vós heresias, para que os que são sinceros se manifestem entre vós. Amém.


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